Bolsonaro defende as declarações do general Antônio Hamiltom Mourão sobre a intervenção militar.
O general Mourão se envolveu em uma polêmica quando disse na última sexta-feira, que as Forças Armadas terão que “impor isso” (se declarando a favor da intervenção militar), caso a Justiça não “retirar” da vida pública “os elementos envolvidos em ilícito”, ele se referia aos políticos corruptos que reinam no Brasil.
O general Mourão havia falado na palestra organizada em Brasília pela loja maçônica em defesa da intervenção: “Até o momento em que ou as instituições solucionam o problema político pela ação do Judiciário, retirando da vida pública elementos envolvidos em ilícitos, ou teremos que impor isso”.
Bolsonaro acha que é apenas uma manifestação de liberdade de expressão do general Mourão. Geralmente, militares da ativa não comentam sobre a política do país, por isso causou estranheza. Mas Bolsonaro disse que, “Não achei nada de mais. Ele falou como um brasileiro qualquer que está indignado com esse estado de putrefação da política brasileira. Isso para mim é liberdade de expressão. É um cidadão. Não tem nada a ver (condenar sua fala)”.
Bolsonaro ainda fez críticas ao governo do atual presidente Temer, dizendo que, “Se comprar teu voto, isso é democracia? O Temer está comprando voto no Parlamento e estamos vivendo numa democracia. As Forças Armadas estão com problemas seríssimos e também esse problema da corrupção. Quer que as Forças Armadas apoiem esses bandidos que compram votos?! Tem que apoiar quem não compra votos”.
O Bolsonaro é o único ex-militar, que depois das eleições diretas poderá ter chances reais de poder chegar à Presidência da República sendo eleito pelo voto direto.
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