A PCE-UP é modelo excepcional de prisão no Brasil e ainda não registrou reincidentes


 

A prisão que é modelo em todo país funciona no estado do Paraná, desde o ano passado a PCE- UP não registrou nenhum reincidente, tudo isso dá-se por conta da forma diferenciada com que os presos são mantidos na penitenciária.

São 170 detentos que vivem co Complexo penitenciário de Piraquara, todos os presos tem que estudar e trabalhar, o juiz Fagundes, disse que nenhum dos presos que passou pela prisão votou a cometer crimes até hoje, segundo o mesmo juiz, o que explica estes dados é o acompanhamento que se faz dos presos a depois que são soltos e voltam a conviver em sociedade

“Assim que se encerra a pena, se mantém contato com o preso por até 120 dias, que é um período mais crítico. Se ele vencer esse período, tem menos chance de voltar a delinquir. Às vezes, o simples fato de não ter dinheiro para uma passagem de ônibus pode motivar um novo delito, por isso é importante acompanhar”, diz.

 

Uma outra razão para o sucesso da penitenciária é o contexto do ambiente, sem violências, são quatro empresas particulares envolvidas com os projetos do complexo, lá dentro são desenvolvidos o trabalho de confecção de calçados, o uniforme dos próprios presos são produzidos por eles mesmos, roupas infantis, cerâmica entre outros materiais. O Paraná emprega hoje cerca de 24% dos presos, mas o índice ainda está na sexta posição no ranking do Brasil.

 

 

“Em geral os presos, tanto condenados como provisórios, têm muito interesse em trabalhar”, afirma o juiz Eduardo Fagundes, da 1ª VEP (Vara de Execuções Penais) de Curitiba.