Um professor foi apontado como dono de um smartphone encontrado num quarto utilizado por adolescentes como vestiário. Era naquele cômodo que as jovens vestiam as roupas de banho para
participarem de atividades na piscina de um sítio. Era um passeio de escola e as jovens estavam sob os cuidados deste professor, numa área rural proximo a cidade de Upanema.
Abimael Medeiros, 34 anos, está foragido. Ele ainda não se apresentou depois de ter seu smartphone flagrado filmando as adolescentes despidas.
O caso aconteceu no Rio Grande do Norte, e as jovens são alunas matriculadas na Escola Estadual José Calazans Freire. O passeio ficou sob responsabilidade do professor Abimael, que era o único adulto responsável pelas meninas. Em determinado momento, o celular do professor foi descoberto pelas próprias garotas, que encontraram, já armazenados na memória externa do aparelho, vídeos de suas colegas na mesma situação. Elas, assustadas, questionaram sobre quem seria o responsável pelo aparelho. O professor logo se pronunciou e se identificou como dono do smartphone, para a surpresa das alunas.
O aparelho foi encontrado dentro do bolso de uma calça que estava pendurada na parede do quarto usado pelas moças. O professor, assustado com a descoberta e temendo a repercussão do caso não apareceu mais depois do ocorrido.
As autoridades foram acionadas pelos pais e responsáveis das jovens vítimas, que também comunicaram o caso à direção da escola onde o professor lecionava. A escola, segundo comunicado do diretor da instituição, afastou o docente do cargo até que seja apurado todo o caso envolvendo a gravação encontrada pelas jovens.
O caso foi registrado na cidade de Upanema, mas o caso é investigado pela Delegacia Especializada em Roubos e Furtos da cidade de Mossoró, que dista 40km do município onde tudo aconteceu, devido ao fato de o pequeno município não possuir nenhum delegado responsável por ele.
O caso teve tão grande repercussão nas redes sociais, que o Delegado Regional, Denis Carvalho da Ponte, fez um pronunciamento a respeito do caso. Ele considera muito grave o ocorrido e afirma que é necessária investigação. O professor ainda não se apresentou nem foi localizado. Abimael Medeiros, então, é considerado foragido da polícia.
