Getúlio Dornelles Vargas nasceu em 19 de abril de 1882 em São Borja, região do Rio Grande do Sul, era um estadista gaúcho considerado como o homem que permaneceu mais tempo no cargo da presidência do Brasil. O seu governo durou de 1939 a 1945, e 1951 a 1954.
Ele foi responsável por instalar a ditadura do Estado Novo em entre 1937 a 1945. Uma pequena curiosidade sobre sua vida, houve uma alteração na data do seu nascimento em um ano a mais, não existem informações sobre o principal motivo dessa ação.
A falsificação do documento foi relatado após atestados médicos apresentados no serviço militar, ele usou esses atestados para ingressar na Faculdade de Direito de Porto Alegre. Getúlio teve sua primeira participação na política em 1909 atuando como deputado estadual do seu partido PRR (Partido Republicano Rio-grandense), anos depois começou a atuar como deputado federal.
Sua ocupação como Presidente da República Brasileira começou 15 anos após esses ocorridos, o seu sistema de governo era o nacionalismo. Vargas começou a fazer mudanças no país, ordenou uma nova constituição, modificou todos os partidos e instalou o Estado Novo, chegou a governar com poderes ditatoriais.
Outros sistemas de apoio ao seu governo estavam sendo criados por ele, como por exemplo a implantação da Justiça do Trabalho, Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), além do surgimento da carteira de trabalho, no qual o salário era estimado para as 48 horas com direito a férias remuneradas.
Getúlio criou instituições como o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), e também a Hidrelétrica do Vale do São Francisco em 1945, o Vale do Rio Doce foi desenvolvida dois anos antes. Sua queda política aconteceu no ano de 1945 após o Golpe Militar, porém retornou no governo em 1950 eleito pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), em seu último ano fundou a Petrobrás e a Eletrobrás.
O seu destino tempos depois não foi um dos melhores, Getúlio Vargas acabou tirando a própria vida com um tiro no peito, após as Forças Armadas exigir a sua renúncia ao cargo, tudo isso devido a um envolvimento do seu agente pessoal na morte do jornalista Carlos Lacerda.