Mourão participou de evento na capital federal, no mês de setembro de 2017, onde falou da situação politica do país, também falou sobre às negociações do Palácio do Planalto para a aprovação de medidas de interesse do governo, junto à parlamentares da base aliada do governo Congresso Nacional, resultando num verdadeiro “balcão de negócios”.
O militar disse que devido a “gravidade” que o país se encontrava e falou que se o Poder Judiciário não resolvesse o “problema político” do Brasil, sugerindo a possibilidade de haver uma “atuação das Forças Armadas, de modo que possa se evitar o caos no país”, supostamente se referindo a uma “intervenção militar” no país.
Após sua posição contrária à situação de corrupção no país, que envolveu os três Poderes da República; Executivo, Legislativo e Judiciário, o militar recebeu apoia de uma parte expressiva da sociedade brasileira, devido a repercussão que seu discurso alcançou nas mídias sociais, acabou sendo exonerado do cargo de secretário de Economia e Finanças do Exército, pelo general Eduardo Villas Boas.
As palavras de Mourão ocasionaram um enorme “mal-estar” no Palácio do Planalto e críticas provenientes do ministro da Defesa, Raul Jungmann.
Após sua exoneração do cargo, Mourão continua com seu futuro incerto, pois ele não foi afastado de sua função na Instituição, sendo que no mês de dezembro de 2017, o governo do presidente Michel Temer, o colocou no cargo de adido na Secretaria-Geral do Exército. Informamos ainda, que o militar que assumir o cargo que era do general Antonio Mourão, só poderá ser empossado após a transição de posto.
