Quatro brasileiros mortos em atentado a boate na fronteira.


O ataque  pode estar ligado ao PCC, o fato aconteceu em Pedro Juan Caballero, próximo a fronteira brasileira.

Quatro brasileiros foram baleados e mortos num tiroteio em Pedro Juan Caballero, no Paraguai, segundo informações da polícia do país à agência Associated Press.

Um tiroteio numa boate ‘Affter Offic’, situada na Avenida Dr. Francia, na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, fronteira com Mato Grosso do Sul, no dia 24/07/2017, segundo  policiais, dois homens saíram atirando nos convidados da festa de inauguração de uma boate, chamada After Office.

O promotor paraguaio Oscar Samuel Valdez  ez esta declaração a uma estação de rádio, “As duas vítimas masculinas pertenciam a uma gangue criminosa. Eles eram o alvo dos tiros. Mas outros foram atingidos, incluindo as duas mulheres que morreram e outros que foram hospitalizados“.

Na confusão 11 pessoas ficaram feridas, e foram levadas para hospitais da região perto da fronteira entre o Brasil e o Paraguai. Quatro pessoas morreram, a polícia paraguaia espera identificar os dois mortos, que seriam integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e mais  duas brasileiras, Sabrina Martins dos Santos, de 24 anos e Gabrielly Oliveira Antonella, de 19,  que não resistiram aos ferimentos e morreram.

Os outros que foram feridos foram identificadas como paraguaios, são eles: Cinthia Carolina Fernández, de 19 anos, Denis Kawasoko, Jorge Enrrique Yunis Ledezma, de 21, Sergio Javier Orlando Galeano, de 21, Víctor Inocencio Benítez, 28, Carlos Augusto Coronel Fleitas, de 21, Pedro Lucas de Moraes, Jessica Paola Romero e um adolescente de 17 anos. Os brasileiros são: Valter Ulisses Martíns Silva e Leandro Maciel Bittercourt, ambos de 21 anos, também foram feridos pelos tiros e permanecem internados.

Ainda não temos dados precisos, mas aparentemente os autores chegaram a um carro na discoteca, fizeram vários disparos e posteriormente fugiram“, detalhou o oficial Lucio Caballero à Associated Press.

A polícia do Brasil e a do Paraguay investigam em conjunto o caso, disse um porta-voz da polícia, pois a cidade é separada de Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, por apenas por uma rua.