A jovem paquistanesa de 20 anos de idade, Asiya Bibi, cometeu o que pode ser considerado o primeiro atentado não-intencional da história. A fim de livrar-se de seu marido, com o qual casou-se contra sua vontade, ela tentou envenená-lo. O homem de 25, Amjad Akram, morava com a família e a esposa em Muzaffarg, sul do Paquistão. A ideia de Asiya era colocar veneno no leite do marido, para envenená-lo e levá-lo á morte. E assim a jovem fez. Seu plano, porém, saiu do controle quando sua sogra orientou Amjad a usar o leite para preparar o lassi, uma bebida semelhante ao iogurte.
O caso tornou-se ainda mais grave, porque na ocasião acontecia uma reunião familiar que contava com 27 convidados. Acabaram consumindo o leite envenenado 14 pessoas, mais o marido. Além dos quatorze mortos, 12 pessoas seguem internadas devido a ingestão da bebida contaminada. Tudo indica que o crime tenha sido planejado com a ajuda do amante da jovem e uma tia dela. A ideia era matar o esposo, retornar à família e casar-se com o homem a quem ama.
Segundo Bibi, toda a tragédia poderia ter sido evitada se ela não tivesse sido obrigada a casar com Akram. Antes de tornar-se esposa dele, ela já vivia um romance com Shahid Lashari. Apesar de saberem disso, seus pais arranjaram o seu casamento com outro homem sem seu consentimento. A viúva afirma que sempre foi contrária ao matrimônio, mas nunca foi ouvida. O caso aconteceu no dia 24 de outubro.
Bibi, confessou que colocou a substância no leite, mas sempre frisou que sua intenção era matar apenas o marido. Ao saber das outras mortes, ela não aparenta sentir remorso e diz que tudo foi um acidente. A polícia pretende continuar investigando e interrogando a mulher a fim de descobrirem mais detalhes do crime que está chocando a população paquistanesa.
Segundo informações, o comparsa de Bibi, Shahid, também será indiciado por ter fornecido o veneno que causou a tragédia. À polícia, a mulher afirmou que teria avisado à sua família que, caso o matrimônio fosse levado adiante, ela tomaria medidas extremas. Apesar de ser uma realidade distante para nós, brasileiros, esse tipo de casamento e de “medidas extremas” ocorrem com grande frequência na áreas mais carentes do Paquistão.
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