Casal Congelado é encontrado na Suiça


Casal é encontrado congelado na Suíça,  após 75 anos  de desaparecimento.

Em 15/08/2017, um casal Marcelin Dumolin,sapateiro,  tinha 40 anos na época do desaparecimentos e Francine Dumoulin, professora,  tinha 37 anos,   saíram para ordenhar suas vacas na cidade de Chandolin, Suíça, e desapareceu.  Seus filhos ficaram em casa e procuraram por eles durante anos, mas sem nenhuma notícia, mas agora os corpos foram encontrados congelados em uma geleira. Agora, será necessário um exame de DNA para ter certeza de que são eles.

Marceline Udry-Dumoulin, de 79 anos, filha mais nova do casal, diz que, “Nós passamos todas nossas vidas procurando por eles, sem parar. Nós pensamos que pudéssemos proporcioná-los o funeral que eles merecem um dia“, afirmou ao jornal e continua, “Le Matin”. “Posso dizer que, depois de 75 anos de espera por essa notícia, sinto uma calma profunda“.

Um trabalhador da geleira de Tsanfleuron encontrou o casal congelado, a uma altitude de 2.615 metros, os corpos estavam com os documentos de identidade, perto de um elevador de esqui, próximo do resort Les Diablerets.

Bernhard Tschannen, diretor da Glacier 3000, disse que, “Os corpos estavam deitados um próximo do outro. Era um homem e uma mulher vestindo roupas do período da Segunda Guerra Mundial”, e continua, “Eles estavam perfeitamente conservados no gelo e seus pertences estavam intactos“. Tschannen declarou ao jornal ‘Tribune de Geneve’, “Nós pensamos que eles podem ter caído em uma fenda onde permaneceram por décadas. Conforme a geleira recuou, os corpos foram revelados“.

O casal Marcelin Dumoulin e Francine tiveram cinco filhos e duas filhas. Udry-Dumoulin conta que, “Foi a primeira vez que minha mãe foi com meu pai em uma excursão. Por quase sempre estar grávida, ela não podia escalar devido às condições difíceis da geleira“, explicou. “Depois de um tempo, nós, crianças, nos separamos e formamos nossas famílias. Eu fui sortuda por ficar com minha tia“, continua. “Nós todos vivemos na região, mas nos tornamos estranhos“, declarou ainda que,“Para o funeral, não vou vestir preto. Penso que branco seria mais apropriado. Representa esperança, que nunca foi perdida“.