Uma mulher de 21 anos entrou na Justiça contra seu amigo, de 28 anos, que espalhou boatos falsos sobre ela no Whatsapp. Como resultado da ação que tramitou na 24ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, ela recebeu R$ 10 mil de indenização.
Em um grupo do aplicativo, o acusado contou aos outros 16 participantes homens que ele e a vítima tinham tido relações sexuais, tirando sua virgindade. A jovem, no entanto, afirmou que eles eram apenas amigos.
Ainda de acordo com ela, o homem disse no grupo que eles tinham um relacionamento proibido e que ninguém poderia saber. As mensagens só vieram ao conhecimento dela quando uma amiga começou a se relacionar com um dos integrantes do grupo.
“As mensagens chegaram a conhecimento de todos os círculos sociais da autora; e que observaram, pessoalmente ou por meio de outras pessoas, que a autora deixou de ir à faculdade e de sair de casa, após o abalo sofrido por ter sabido das mensagens difamatórias”, dizia um documento do Tribunal da Justiça acessado pelo UOL.
Além de ter ofendido a jovem, o acusado também difamou sua mãe e irmã. No processo, os participantes do grupo viraram testemunhas a favor da vítima e confirmaram a autoria das mensagens.
Antes de entrar com a ação judicial, ela entrou em contato com a família do homem para pedir que ele admitisse ter espalhado os boatos. A mãe dele, no entanto, se negou e disse que a história era mentira. As ofensas continuaram.
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