Dilma será candidata em 2018 para um cargo inesperado

A ex-presidente da República, Dilma Rousseff, assumiu a liderança do país pela primeira vez em 2010. Ela venceu as eleições apoiada por Lula e sucedeu seu governo. Dilma candidatou-se novamente em 2014 e venceu mais uma vez. Ela, porém, não conseguiu terminar seu mandato. Um pedido de Impeachment, que foi acatado pelo Senado e pela Câmara, interrompeu seu governo no ano de 2016. Quem assumiu o controle do país foi seu vice Michel Temer, que não conseguiu, até o momento, cativar o eleitorado brasileiro.

Dilma, apesar de ter sido retirada compulsoriamente do comando do país, pretende concorrer às eleições do ano que vem. Desta vez, o PT, partido ao qual a ex-presidente é vinculada, pretende lançá-la como candidata ao senado nacional. O partido pretende engajar-se nas campanhas eleitorais para elegê-la. A primeira estratégia será lança-la como senadora pelo estado de Minas Gerais, tendo em vista que sua popularidade naquele estado é maior que a de seu concorrente, Aécio Neves. Isto aumentariam suas chances de vencer a disputa.

Para construir esta estratégia, foi levado em consideração o fato de Dilma Rousseff ter disputado as eleições presidenciais com o próprio Aécio e ter vencido, inclusive no estado de Minas onde ele era governador. Sendo assim, Dilma e o PT pretendem repetir o cenário de 2014, no qual Dilma venceu Aécio. O nome mais forte em apoio à futura candidata é Lula, que reafirmou sua parceria com ela em palestra ministrada.

Quanto ao possível candidato á presidência pelo partido, Lula é o nome mais cogitado. O próprio já chegou a mencionar algumas vezes sua intenção em candidatar-se. No momento ele está condenado, em primeira instância, a 9 anos de prisão, mas recorreu. Ele espera ser absolvido para que possa, desta forma, concorrer nas eleições de 2018. Este, portanto não é o desejo de parte da população, que quer vê-lo preso.

Assim como a candidatura de Lula é mera conjectura, o mesmo ocorre com seu provável substituto. Apesar de alguns acreditarem que Dilma possa ser a “carta na manga” do PT, outro nome é cotado como possível “plano B”, o ex-presidente do estado de São Paulo, Fernando Haddad. O que resta aos brasileiros é aguardar o lançamento das candidaturas pelo partido e votar conscientemente.

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