Na tarde desta quinta-feira (07), uma discussão entre vizinhos, que teve início em um aplicativo de
mensagens instantâneas, culminou na morte de uma pessoa.O caso aconteceu em Samambaia, Distrito Federal. A vítima foi alvo de tiros
e veio a falecer.
Investigações da Polícia Civil constataram que a confusão teve início num grupo formado pelos moradores do condomínio, e foi gerada por
uma mancha de cuspe que surgiu na janela.
José Arimatéia Costa, policial reformado, atingiu com dois tiros o tórax do vizinho Adilson da Silva, de 34 anos, que morreu ainda no local.
Ainda segundo investigação, a discussão teve início por volta das 18 horas do dia 07, na qual o PM acusa seu vizinho de cuspir creme dental em
sua janela. Em resposta, Adilson envia uma série de mensagens e áudios nos quais afirmava que havia cuspido a janela do vizinho e o convidando
a resolver a questão pessoalmente. Ele questiona a sanidade mental do PM e afirma ter bons hábitos e educação. Ele diz que não costuma escovar
os dentes na janela do apartamento, tornando assim impossível sua autoria no caso.
Adilson, usando de grosseria, pede para que José não divulgue o caso no grupo de moradores e o convida a ir a seu apartamento para resolverem
a questão pessoalmente.
Em determina instante, os chingamentos e acusações cessam no aplicativo e em seguida houvem-se disparos no prédio.
Após os disparos uma das vizinhas aciona a polícia e envia mensagem de voz ao grupo afirmando ter presenciado o crime e que foi algo muito violento.
Ela afirma ter visto o exato momento em que José dispara contra seu vizinho.
O crime foi registrado na 26ª DP daquela cidade, que passou a investigar o caso.
Segundo informações do próprio delegado que está apurando o caso, Gutemberg Santos Moraes os dois envolvidos na discussão chegaram a discutir muito, houve luta corporal e finalmente os disparos.
O inquérito foi instaurado no mesmo dia, alguns moradores que presenciaram o crime foram ouvidos. A esposa da vítima também prestou depoimento, já que estava presente na hora do homicídio.
O acusado ainda não se apresentou à polícia, é considerado foragido. O mesmo pode ser julgado por homicídio qualificado e pegar até 30 anos de prisão.