Detentos de presídio postam fotos nas redes sociais como se estivessem em ‘baladas’


Em celulares apreendidos em um presídio de Macapá foram encontradas imagens de presos que postaram em suas redes sociais fotos em baladas. Os presidiários teriam editado as imagens para que não fosse exibida as celas onde ficam, eles colocaram como fundo nas imagens cenários de baladas, boates e muitas luzes.

Toda a ação foi realizada em conjunto com a Polícia Civil e o Núcleo de Inteligência do Instituto de Administração Penitenciário do Amapá. O trabalho foi realizado na últma quinta-feira, dia 17 de agosto e encontrou dois celulares na penitenciária que estavam sob posse dos detentos  que estão no regime fechado e que ficam no pavilhão F3.

As imagens foram publicadas nas páginas pessoais dos presidiários no Facebook como se estivessem realmente em festas e baladas e não presos em uma cela,  não foi possível divulgar a identidade dos detentos que cometeram o fato. O delegado Anderson Silwan contou que o aumento de celulares nos presídios vem gerando grande alvoroço, pois, os aparelhos são em sua maioria fruto de furtos, e assaltos praticados pelos cúmplices dos presidiários. Anderson ainda explicou que os detentos utilizam os aparelhos para realizarem ligações e também movimentam suas redes sociais, como foi confirmado com este inusitado caso.

A polícia agora trabalha para saber de onde veio os aparelhos encontrados e quem os transportou para dentro da penitenciária, também irão investigar se houve alguma ligação feita que tenha alguma relação com algum crime fora do local, na regão onde os detentos viviam. No dia 11 de agosto um outro caso muito parecido aconteceu, um policial flagrou postagens de um detento do pavilhão f1, nas imagens, ele e outros companheiros de cela apareciam consumindo drogas no interior das celas.

Também foram encontrados outros objetos no local, entre eles facas e armas brancas que são comumente fabricadas dentro da penitenciária e escondidas nas paredes em buracos feitos pelos meliantes, todos os objetos serão levados à perícia para investigação