Polícias buscam os três suspeitos de participarem do assassinado do Policial Militar.
Hudson Silva de Araújo, 46 anos, sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro, foi assassinado durante o serviço, no dia 23/07/2017, no Morro do Vidigal, Zona Sul do Rio.
Fernanda Ursolino, esposa do policial morto, ainda não teve coragem de contar para as duas filhas do casal, uma de 8 anos e outra de 13 anos, sobre o assassinato do pai durante o trabalho. Ela ainda reclama com indignação, “Com duas crianças pequenas em casa, sem pai. O que eu falo para essas crianças quando chegar em casa, agora? Eu não sei o que falar, eu não tenho o que dizer. Acabou pra gente. Ficamos sem chão. Um policial família, exemplar. E agora? Quem é que vai me ajudar? O governador do estado?“.
Ela fala com revolta sobre o Luiz Fernando Pezão, Governador do Estado do Rio de Janeiro, que passa uns dias num spa, em Penedo, na Região Sul do estado e não se declarou sobre o crime até o momento, a viúva reclama, “A minha indignação tá aí. O governador em um spa de R$ 14 mil e faltando equipamento para o policial trabalhar. Não tem um colete adequado. A farda são eles que compram do bolso deles, armamento de péssimas condições, enquanto o governador está aí se deliciando num spa e eu aqui, no IML (Instituto Médico Legal) esperando a liberação do corpo do meu marido”.
Três são os suspeitos de terem matado o policial militar, mas estão foragidos, segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, informaram ainda que fizeram buscas pelos foragidos por toda a comunidade, durante todo o dia, junto com os policiais militares dos batalhões de Operações Especiais e da unidade de Cães, mas até o momento não obtiveram êxito, apenas conseguiram apreender 74 Trouxinhas de maconha, 21 Tiras de maconha, um rádio comunicador e uma base de rádio.
Com essa morte sobem para 91 os polícias mortos no Rio somente este ano.