Pelo menos um suspeito foi preso por envolvimento como o jogo Baleia Azul


Operação Aquarius sai em busca de suspeitos envolvidos com o jogo Baleia Azul.

 

 

Hoje, 18/07/2017, está sendo realizada pela Polícia Civil operação contra suspeitos de estar envolvido no jogo Baleia Azul, a policia saiu com alguns mandados expedidos de prisão e de busca e apreensão contra suspeitos em 20 municípios de nove estados, entre eles o Rio de Janeiro.

Denominada de Aquarius, está operação é coordenada pela Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática da Polícia Civil fluminense. Baleia Azul é um jogo praticado no mundo virtual, são grupos fechados da internet como o Facebook e o Whatsapp, quem participa do grupo na maioria adolescentes, são instigados a cumprirem cerca de 50 tarefas, que envolvem isolamento social, automutilação, sendo que a última é mortal, ou seja o suicídio.

O juiz Alexandre Abrahão, da 1ª Vara Criminal, foi quem expediu os mandados com o objetivo de identificar e prender suspeitos de serem “curadores” do jogo Baleia Azul, que já causou ferimentos em jovens no Rio e tem ligação suspeita com casos nos estados de Mato Grosso e Paraíba.

Policiais da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática foi à busca de um desses suspeitos é Matheus Moura da Silva, 23 anos, que foi preso no bairro Nova Era, na cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O rapaz foi levado para a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio. Outro adolescente de apenas  15 anos, também foi apreendido, por suspeita de ter material pornográfico de menores na cidade de São Gabriel, na Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul.

Os policiais alertam aos pais e a escola que cuidem melhor das crianças ou adolescentes, tenham mais diálogo, se preocupem em identificar se estão com algum tipo de problema, mudanças bruscas no comportamento pode ser sinal de alerta, então é preciso que se interessem pela rotina dos filhos e alunos.

Não é qualquer criança que vai responder ao chamado de um jogo como esse, são os que têm situações de vulnerabilidade. A escola ajuda a construir laços e tem papel fundamental de perceber como os alunos se desenvolvem”, afirma Elizabeth dos Reis Sanada, doutora em psicologia escolar e docente no Instituto Singularidades.