Pai grávido, nove meses, um bebê e uma família muito feliz
Sábado dia 15/07/2017, nasceu com mais de 4 kg, Portland, em Oregon, nos Estados Unidos, o filho biológico do casal transgênero Trystan Reese e seu parceiro, Biff Chaplow.
O casal vivem juntos a sete anos e já adotaram um casal de filhos em 2011, porém decidiram ter um filho biológico. Trystan, de 34 anos, afirmou à imprensa internacional que sua gravidez foi tranquila. Ele nasceu mulher, e teve que suspender a ingestão de testosterona para poder engravidar. Ele iniciou a transição no ensino médio e conta como foi a transição, “Eu dizia que eu era um homossexual em um corpo de mulher. Eu comecei a tomar testosterona e meu corpo começou a mudar. Emocionalmente foi muito difícil, mas em seis meses eu era um homem”.
Ele não queria ter um corpo masculino e, por isso, não optou por fazer a cirurgia para redesignação do órgão sexual. E afirma em vídeo postado na rede social, “Eu nunca quis que o meu corpo não fosse um corpo de transexual. Eu estou bem sendo um homem que tem útero, que tem a capacidade de ter um bebê”. E se diz satisfeito com a transformação, “Eu acho que meu corpo é impressionante. Eu sinto que é um presente ter nascido com o corpo que tinha. Eu fiz as mudanças necessárias para que eu pudesse continuar vivendo nele, através de hormônios e de outras modificações“.
Tudo isso o fez encarar com naturalidade a gestação, e afirma, “Eu sou feminista. Eu penso que mulheres são impressionantes. Eu não acho ruim ser uma mulher. Só não aconteceu de ser [por fora] como eu era por dentro. Por isso, é ok entrar nesse sagrado mundo da maternidade. E isso não me faz sentir menos homem. Eu só sou um homem capaz de ter um bebê e eu decidi fazer isso”.
O casal que foi duramente criticado, pelas redes sociais declara,”Por trás do anonimato, as pessoas se sentem empoderadas para dizer o que deveria acontecer conosco, com os nossos filhos, com a nossa família. A razão pela qual você decide ter um filho é querer ver mais amor no mundo e lembrando quão difícil será. É duro”.