Quadrilha suspeita de fraudar para a obtenção de pensão e benefícios do INSS está na mira da PF.
Uma operação denominada de Ostrich foi deflagrada hoje, 11/07/2017, para combater fraudes na Previdência Social na cidade de São Paulo. As investigações identificaram prejuízo de R$ 14 milhões ao INSS devido a fraudes, mas pode ter sido ainda maior, chegando a dez vezes esse valor.
A Polícia Federal saiu hoje pela manhã em busca do três suspeitos para cumprir os mandados de condução coercitiva, além de mais seis mandados de busca e apreensão. Outros três pedidos de prisão foram negados pela 4ª Vara Criminal Federal de São Paulo, que ao invés de irem presos cumprirão apenas medidas alternativas, onde serão ouvidos e ficarão sob monitoramento pelas autoridades.
PF declarou que uma das pessoas acabou sendo presa durante as diligências da operação em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.
No esquema criminoso estava envolvido um escritório de advocacia que enviou pelo menos 150 documentos falsos e adulterados com informações para pedirem ao INSS o pagamento de pensão e benefícios de assistência social a idosos e pessoas portadoras de deficiência.
Segundo PF, esse escritório foi beneficiado por uma liminar judicial que o habilitava a pedir requerimentos ilimitados junto ao INSS, o que é permitido seria apenas um por dia. Isso torna o escritório uma central de fraudes, que recebia um salário mínimo de pagamento, independentemente de o pedido ser aceito ou não. Era uma espécie de central da fraude na grande São Paulo e do interior no estado. Pelo menos 2 mil desses requerimentos serão reanalisados e investigados, além do escritório, todos os requerentes que foram favorecidos pelos benefícios também serão investigados. Que responderão pelos crimes de estelionato qualificado contra a União e formação de quadrilha.