Ele infectava mulheres com HIV e fazia ameaças
As investigações começaram em agosto de 2015, quando uma das vítimas denunciou o réu na 16ª DP – Barra da Tijuca. Depois de um tempo outras duas moças deram seus depoimentos, no depoimento elas falaram que, Peixoto abordava as vítimas pela internet e depois de um tempo conversando, convidava as garotas de sair. Sem comunicar que era portador do vírus HIV, queria ter relações sexuais sem usar preservativo.
Uma moça de 23 anos também o denunciou e disse ter morado com o réu, ela resolveu procurar as mulheres envolvidas com ele para dizer que era portador do HIV. As vítimas não foram contaminadas.
Para o titular da 16° DP, delegado Marcus Vinicius Braga, ”O contágio, nesse caso, é secundário. São pessoas expostas a um risco grave”.
O réu diz, “Eu nunca fiz isso (transar sem comunicar ser portador do HIV). E ninguém veio pra mim, falar comigo, que foi contaminada”. — “Ela descobriu aqui em casa, através de exames da minha ex-mulher. Ela descobriu e eu abri o verbo. Até então, eu não tinha comunicado” — se contradisse, antes de acrescentar: — “Expliquei pra ela que, no meu caso, como me trato há muitos anos, o vírus é praticamente… o meu médico é um dos melhores do Brasil, eu mesmo pergunto sempre qual é o risco de pegar caso minha camisinha estoure e eu não perceba, e ele falou que é 99% de chance de não pegar. Isso porque sou um cara que se trata, porque tenho um vírus paralisado, praticamente morto. Ele não está reagindo. Não fico doente há muitos anos”.
Renato falou que as acusações não passam de uma vingança inventada pela ex.