Jamille Edaes, 22 anos, diz que sua filha sofreu uma tentativa de sequestro, numa parada de ônibus entre São Paulo e Belo Horizonte. Mas, os policiais acreditam que tudo pode ter sido forjado pela mães da criança.
Segundo a polícia, foi feito uma analise das câmeras de segurança, no local que ela descreveu o acontecimento, Perdões, Minas Gerais, mas as imagens não registrou nenhum crime, a vítima tinha falado que sofreu injúria racial por ser negra e a filha ter a pele branca.
Segunda a mãe, as agressões teriam acontecido dentro do banheiro. Mas, Ailton Pereira, delegado responsável pelo caso, diz os vídeos não mostram ela entrando no banheiro, mostram ela lanchando e indo para o ônibus.
O inquérito foi aberto pela própria Jamille, que procurou seus direitos e denunciou o caso. Segundo Jamille, ela foi questionada pelos funcionários do restaurante, mesmo afirmando o bebê era seu, diz que os funcionários não acreditaram, devido as peles serem de tonalidade diferente. Diz ainda que uma mulher com uniforme do local, tomou acriança de seu colo e entregou a outra pessoa. Só devolvendo após mostras documentos que comprovavam ela ser a mãe.
“As imagens são nítidas. Ela desce do ônibus com a criança, volta para pegar o suco, compra o salgado, paga e depois volta para o veículo. Fica o tempo inteiro no celular, enquanto a menina fica correndo de um lado para o outro. Pelo vídeo, não aconteceu nada”, segundo o delegado, os funcionários do local foram ouvidos e contradizem as acusações da Jamille.
Já o advogado, Marcelo Machado, afirma que Jamile trocou as fraldas da criança no banheiro e sofreu injúria racial. E declara “Primeiro vamos esclarecer a investigação no tocante a esses fatos da injúria racial. E tão logo isso ocorra vamos tomar as medidas possíveis na área cível para que ela seja ressarcida”.