Médica acusada de matar pacientes em UTI é inocentada


A acusada de matar pacientes da UTI receberá o valor de R$ 4 milhões.

Virgínia Soares de Souza,  a médica que causou grande furor na mídia em 2013 , após ser acusada de fazer eutanásia em oito pacientes, da unidade de terapia intensiva do Hospital Evangélico de Curitiba, foi inocentada e irá receber uma indenização milionário do hospital que a demitiu.

O Hospital Evangélico de Curitiba, no Paraná, terá que indenizar a médica, acusada em 2013 de antecipar a morte de oito pacientes o valor de R$ 4 milhões.

No dia 20 de abril de 2017, Virgínia e outros sete funcionários foram absolvidos, após julgamento na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba e por decisão do juiz Daniel Surdi Avellar,  após o julgamento que analisou o caso, e por falta de provas suficientes que a condenassem.

Assim o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) decidiu manter o pedido de indenização contra o Hospital Evangélico, por demitir a médica, ex-chefe da UTI. Antes desse veredito Virginia e os outros profissionais iriam ser julgados por um júri popular, mas isso não ocorreu. O Ministério Público do Paraná vai recorrer da decisão juiz Daniel Surdi Avellar.

O advogado de defesa Elias Matar Assad, diversas vezes contestou a versão da acusação e alegando que os prontuários médicos do hospital mostram que sua cliente seguiu apenas o que é determinado na literatura médica.

Relembre o caso

E m 2013, a médica Virgínia Soares de Souza, chefe da UTI e outros 7 profissionais que juntos trabalhavam na Unidade de Tratamento Intensivo do hospital foram acusados pelo Ministério Público.

Esses profissionais, sob o comando de Virgínia, aplicavam bloqueadores neuromusculares ou anestésicos para diminuir a quantidade de oxigênio dos pacientes da UTI, deixando os pacientes morrem por asfixia.